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Foto do escritorGabriel Sarmento Eid

Qual o Objetivo do seu dinheiro?

Atualizado: 7 de mai. de 2023

Edição e Produção de Vídeos: Renato Rocha Prado

Revisão de Conteúdo: Isabel Franson


Sumário do Artigo

 
 



A importância dos objetivos de investimentos


Muitos investidores principantes se empolgam com a idéia de ganhar dinheiro com os investimentos e começam a aplicar seu dinheiro em renda fixa ou variável sem ter feito essa pergunta antes. O resultado disso, são aqueles posts nas redes sociais perguntando se tal investimento é bom ou qual a melhor aplicação de renda fixa do mercado, ou ainda, qual ação comprar na bolsa de valores que é a melhor.


Quando alguém faz essas perguntas, normalmente, significa que já está tudo errado nos investimentos dessa pessoa, pois quem tem educação financeira, faz um planejamento de investimentos e, portanto, não costuma ter essas dúvidas e nem utiliza essas expressões: "qual o melhor investimento" ou "que investimento é bom". Quem tem educação financeira sabe que a palavra melhor ou bom não existe no mundo das finanças, apenas adequado é a palavra correta. As frases corretas são "qual investimento é o mais adequado para meus objetivos" ou "qual é o mais adequado para meu perfil de risco" ou, ainda, "qual é mais adequado para o momento que estou passando" e assim por diante.


Tudo isso começa fazendo as perguntas fundamentais: Quais são os meus objetivos com o meu dinheiro e meus investimentos? O que eu desejo, o que eu quero, para quando eu quero, quanto estou disposto a investir e a arriscar?

Existem milhares de opções de investimentos no mundo das finanças, é como ir na feira repleta de peixes, se você não souber qual deles você precisa, ou como escolher eles, vai acabar pegando qualquer um e, pode ter certeza, vai acabar pegando um peixe ruim. Determinar seus objetivos é fundamental e conhecer as opções disponíveis também, dessa forma, você vai saber filtrar quais peixes são os que você precisa.

Saber seus objetivos de investimentos é saber o que você precisa, o que você quer, quais são seus desejos, sonhos e metas, parece simples mas é uma pergunta profunda. (Nosso teste de perfil de investidor pode te ajudar com essas perguntas, clique aqui).


Muita gente não sabe o que quer quando o assunto é dinheiro só querem ganhar dinheiro, lucrar, mas sem muita consciência disso. O execesso de opções de investimentos no mercado financeiro confunde a pessoa e quando você adentra o mundo dos investimentos sem a consciência de quais são seus objetivos você se torna o "alvo" perfeito para os "golpistas" que existem por aí, gente contando "histórias" de sucesso, prometendo lucros extraordinários, vendendo investimentos ruins ditos como bons e assim por diante.


Planejamento de Investimentos e a delimitação dos Objetivos


O Planejamento de Investimentos é a etapa mais essencial para o sucesso de seus investimentos. Um planejamento de investimentos adequado irá ajuda-lo a alcançar os objetivos estabelecidos e a evitar prejuízos por conta de decisões de investimentos realizadas sem o devido embasamento. É na fase de planejamento que você irá definir tudo que é necessário para que seus investimentos sejam eficientes: Ativos-Alvo, Riscos aceitos, Estratégias de Investimentos, Valor a ser aplicado, Prazo, Periodicidade das aplicações e resgates, Formas de Controle e Análise de desempenho dos seus investimentos e o Método de Análise dos investimentos.


Sem esse planejamento seus investimentos não vão fazer sentido, por exemplo, vejo com muita frequência uma pessoa que tem dinheiro aplicado em ativos de renda variável sem ter uma reserva de segurança em renda fixa antes, daí qualquer imprevisto na vida pessoal dela vai afetar seus investimentos, qualquer imprevisto no orçamento dela vai levar ao resgate dos investimentos em renda variável antes da hora e, inevitavelmente, vai levar à prejuízos. Quem planeja seus investimentos deve planejar também seu orçamento pessoal e sua reserva de segurança, afinal é dele que vem o dinheiro para os investimentos e a reserva que vai garantir a longevidade dos seus investimentos.


Lembre-se, prejuízos nos seus investimentos não são apenas perda de dinheiro, você perdeu também algo muito mais valioso e irrecuperável, o tempo que você deixou o dinheiro lá parado, o tempo de estudo e realização do investimento e o tempo que você teve de trabalhar para ganhar seu salário que foi lá aplicado, esse tempo você não recupera...

Resumindo, quando for investir PLANEJE suas decisões, PLANEJE seu orçamento pessoal antes, PLANEJE o que fazer antes, durante e depois dos investimentos e, PLANEJE uma reserva de segurança para garantir a saúde financeira do seu orçamento e proteger seus investimentos de imprevistos (clique aqui saiba mais sobre Reserva de Segurança).


Ou assista à nossa série de 3 vídeos sobre Pé de Meia.





Como definir seu plano de investimentos e objetivos


Legal, entendemos que é importante planejar, mas como fazer pra planejar e o aonde entram os objetivos?


Para planejar nós temos uma sugestão de 6 passos:

  1. Definição do seu Perfil de Investidor: Seu perfil de investidor é fundamental para te ajudar a entender qual é o seu momento de vida, qual a sua relação com o risco e quais investimentos são mais adequados pra você (leia aqui o artigo completo sobre Perfil de Investidor).

  2. Definição de Metas longo prazo e Objetivos de médio e curto prazo: Meta é aquilo que você deseja conquistar que exige maior tempo para se concretizar, como Aposentar-se com R$500.000 guardados ou comprar uma casa própria. Todo planejamento de investimentos precisa de ao menos uma Meta de longo prazo, pelo menos com mais de 10 anos para ser alcançada e que tenha um valor considerável. Em seguida, você divide esssa Meta em pequenos pedaços, os Objetivos de Médio e Curto Prazo. É uma maneira de transformar algo que parece dificil de se conquistar em algo mais praticável, te motivando e servindo de referência. Basta dividir essa Meta de longo prazo em Objetivos anuais e depois, dividir novamente em Objetivos mensais (por isso, médio e curto prazo).

    1. Por exemplo: Uma Meta de juntar para aposentadoria o valor de R$450.000 daqui há 20 anos, pode ser dividida em Objetivos de Médio Prazo de juntar R$22.500 por ano nos próximos 20 anos. E como nossa vida é mensal (salários e contas são mensais não é mesmo?) vamos dividir em Objetivos de Curto Prazo e juntar R$1875 por mês no ano.

  3. Definição dos Limites de Prazo, Periodicidade, Risco, Retorno e Prejuízo: Todo planejamento precisa de limites, senão jamais vamos saber até onde podemos e devemos ir com eles, isso nos ajuda a evitar algo que chamamos de "erro da ganância" e "ilusão do bate e volta". Esses limites também são influenciados pela nossa reflexão na hora de definir nossas metas e objetivos. Os limites são:

    1. Prazo: Por quanto tempo vou realizar cada investimento, quanto tempo vou deixar meu dinheiro lá sem mexer, as Metas vão ajudar na definição desse limite. Via de regra, investimentos de renda fixa precisam de mais de 720 dias para serem rentáveis, por conta do IR, muitos deles tem um tempo mínimo de permanência de 1 ano ou mais. Investimentos de Renda Variável podem variar de meses a muitos anos.

    2. Periodicidade: Qual a frequência que vou realizar minhas aplicações e meus resgates, os objetivos de curto prazo vão ser influenciados por esse limite, e minha condição financeira, meu orçamento, é que vai definir esse limite. Porém, o ideal é que as aplicações sejam mensais e os resgates vão depender das metas, mas no começo é bom que não hajam resgates, apenas reaplicações (quando eu pego os lucros e invisto novamente).

    3. Risco: Esse limite vai variar a cada nova aplicação e a cada nova meta, assim como, seu perfil de investidor vai influenciar muito esse limite. Mas sua realidade financeira, seu orçamento, também vai pesar aqui. Se você ganha bastante e tem poucos gastos, você pode se "dar ao luxo" de arriscar mais, caso o contrário, melhor arriscar pouco. Da mesma maneira, se você tem uma meta muito alta em termos financeiros e pouco tempo pra realizá-la, não tem jeito, vai ter que se arriscar, por outro lado, se sua meta é juntar para comprar um carro à vista, não faz sentido se arriscar (clique aqui e saiba mais sobre o que é Risco nas Finanças).

    4. Retorno: Esse limite nos ajuda a controlar a ganância que vai dar as caras quando você começar a investir, principalmente, nos investimentos de renda variável. Quando vamos planejar nossos investimentos, temos que estabelecer o quanto queremos de lucratividade em cada aplicação, valores nem muito exagerados e nem muito baixos. A regra é a seguinte, um investimento precisa ao menos ser mais rentável que a soma de Taxa SELIC e Inflação no período de duração do investimento, isso já serve como limite mínimo de Retorno e o dobro disso já é um bom ponto de partida como limite máximo (para mais sobre esse tema acesse aqui).

    5. Prejuízo: Parece estranho falar de prejuízo quando o assunto é investimentos mas essas coisas acontecem, mesmo com quem planeja, a pandemia de Covid jogou os lucros de todos no ralo por meses. Teve quem precisou aceitar o fato e quem pode segurar as pontas. O fato é que quando for fazer planejamentos, defina o quanto de prejuízo você pode aceitar, quanto do seu capital que será aplicado pode ser perdido e quanto não pode ser perdido, isso vai te orientar sobre quais investimentos selecionar e quanto será investido em cada um. Se a grande maioria do seu capital não pode ser perdido, isso já excluí os investimentos de renda variável da sua carteira ou restringe eles à uma pequena parcela apenas. Isso vai depender, novamente, do seu perfil e dos seus objetivos.

      1. Se você está começando a investir, seus objetivos primários vão ser constituir uma reserva de segurança, o que significa que não pode se arriscar, nem um pouquinho.

      2. Se você já tem uma reserva, mas ainda não investiu em nada além de CDB e Poupança, ainda não é hora de se arriscar muito, apenas progredir no mundo da renda fixa pública e privada onde a possibilidade de prejuízos é muito baixa.

      3. Somente depois, que a renda variável vai entrar na sua vida, aos poucos, com 10% do que você pode investir, aumentando gradativamente.

  4. Definição da Carteira de Investimentos: definidos os limites e objetivos, aquelas milhares de opções de investimentos já foram bastante filtradas. Agora é a hora de começar a escolher entre elas aquelas que se encaixam nos seus limtes de retorno, risco, prazo, capital disponível para aplicação e assim por diante.

    1. Cada tipo de objetivo e riscos assumidos vão determinar os ativos-alvo que se enquadram na sua carteira de investimos, falamos mais disso aqui.

    2. Escolhidas as opções de investimentos é preciso distribuir elas na sua carteira de investimentos. No começo, vão ser poucos investimentos, um CDB aqui, um LTN ali. Mas ao longo dos anos serão dezenas de ativos na sua carteira, ações, FIIs, Debêntures, CRA, CRI, LCA, LCI, CDB e títulos públicos.

  5. Definição dos Prazos específicos dos Investimentos: Definidos os ativos e a distribuição deles no portfólio do investidor, uma das últimas etapas do planejamento é a definição do tempo de cada aplicação. Essa etapa é feita em conjunto com as definições dos limites, metas e objetivos. Ainda assim, leia o artigo sobre Erro da Ganância e a Ilusão do Bate e Volta para entender melhor essa relação do tempo e os investimentos. Pode parecer até estranho falar em prazo de investimentos para cada tipo de investimento uma vez que o que importa é o retorno desse investimento, mas muitos cometem um erro ao pensar que retorno e o prazo de um investimento não tem relação alguma, de nada adianta ter um investimento com elevado retorno se esse retorno demorar muito para ocorrer. Isso porque, se você pegar o retorno total desse investimento e dividir pelo tempo que ele levou para se concretizar você vai obter o Retorno médio do investimento (médio em relação ao tempo) e se esse valor for menor do que o retorno médio de outras aplicações semelhantes de nada adiantou a sua espera.

  6. Calcular previamente os Custos dos Investimentos e montar a PDCA: Por último o investidor precisa sempre se lembrar de calcular os impostos que irão incidir sobre essas operações e os custos operacionais como corretagem e custódia. Que podem parecer pequenos, mas ao longo do tempo, tem um peso considerável em suas finanças, podendo até mesmo, prejudicar seus investimentos. Muitos investimentos deixam de ser vantajosos por conta dos tributos e pela chateação que é o processo de emissão da DARF (quem sabe um dia isso se torna simples e facilita a nossa vida).

    1. P de Planejar, no qual você planeja previamente todas as suas decisões de investimentos (isso incluí todos os passos citados anteriormente), analisa suas decisões, elabora sua estratégia e define o que irá fazer, sugiro realizar essa etapa mensalmente na primeira semana do mês. Lembre-se que revisar e alterar seus investimentos também são uma etapa de Planejamento (que ocorre simultaneamente com a etapa de Analisar), portanto, se for apenas alterar ou revisar seus investimentos é na etapa de Planejar que você vai fazer isso.

    2. D de Do, Fazer em inglês, é a etapa em que as decisões tomadas previamente são concretizadas em investimentos, em negociações e operações de Compra e Venda de Ativos-Alvo, ou contratações de Contratos de Dívidas etc.

    3. C de Checar, aqui você irá acompanhar seus investimentos, semanalmente se possível. Esta etapa é simples, basta verificar o básico sobre seus investimentos: Rendimentos e Dividendos Distribuídos (se houver), Preços de Compra e de Mercado, Taxas de Rendimentos (CDI, SELIC, IGP-M etc.), anúncios de Subscrição de Ações e Cotas de Fundos (se houver), entre outras informações pertinentes ao seu investimento.

    4. A de Analisar, etapa final na qual você vai analisar os resultados de seus investimentos e realizar as devidas alterações se necessário. Tudo isso com base nas informações que você obteve na Etapa de Checagem.

Eis a Matriz para simplificar as coisas:



(Esse artigo foi embasado no Curso EaD Gestão Pessoal de Investimentos em Renda Fixa e Variável, disponível aqui)





O que cada tipo de objetivo pode nos dizer sobre alternativas de investimentos

  1. Reserva de Segurança (se seu objetivo é começar a guardar um dinheiro para imprevistos): os ativos mais adequados são aqueles de renda fixa com segurança e liquidez imediata (até 1 dia útil), rentabilidade não é uma prioridade. Os que se encaixam nesse cenário são a poupança, CDB de liquidez diária e Fundos de Renda Fixa com liquidez até d+1.

  2. Reserva de Oportunidade (se seu objetivo é começar a guardar um dinheiro para futuros investimentos): os ativos mais adequados são aqueles de renda fixa com segurança e liquidez alta (até 30 dias corridos), rentabilidade não é uma prioridade. Os que se encaixam nesse cenário são a poupança, CDB de liquidez até 30 dias e Fundos de Renda Fixa com liquidez até d+10.

  3. Pilar de Renda Fixa Inicial (se seu objetivo é começar a investir em Renda Fixa para aumentar seu patrimônio sem se arriscar): segurança ainda é uma prioridade mas a liquidez pode ser deixada de lado, com isso as opções mais rentáveis começam a surgir, como CDBs com prazo de 2 a 4 anos com rentabilidade híbrida (% + IPCA) e Títulos Públicos (calcular sua RMA nessa opção é fundamental).

  4. Pilar de Renda Fixa (se seu objetivo é ganhar dinheiro com renda fixa): as opções mais rentáveis de renda fixa são aquelas mais arriscadas, como Debêntures, CRAs e CRIs. Nesses investimentos, o resgate é mais complicado, no primeiro ano não podem ser revendidos, e dependem de alguém comprar de você. Em contrapartida podem render juros mensais ou semestrais e uma generosa amortização no vencimento, podendo render bem mais do que todas as outras opções da renda fixa, mas, cuidado, não há garantias nesse setor da renda fixa.

  5. Pilar de Renda Variável Gerador de Renda (se seu objetivo é gerar renda periódica): para quem quer que seu dinheiro lhe renda frutos todo mês, apenas algumas opções se encaixam, algumas arriscadas, outras nem tanto. Os FIIs podem pagar dividendos mensais, algumas Debêntures, CRA e CRI também. Além disso, os títulos públicos NTN-F e NTN-B pagam juros duas vezes ao ano. Por fim, algumas ações pagam dividendos trimestrais ou semestrais. Os FIIs são negociados na bolsa assim como as Ações e são os mais arriscados, Debêntures, CRA e CRI também são negociados na bolsa de valores mas são renda fixa. Os títulos públicos são negociados na plataforma Tesouro Direto que é vinculada a bolsa de valores e são os menos arriscados.

  6. Pilar de Renda Variável Especulativa (se seu objetivo é ganhar com a valorização na compra e venda): Apenas alguns ativos permitem ganhos especulativos, ou seja, comprar, segurar um tempo e depois vender com lucro. Os FIIs, ETFs e Títulos Públicos permitem isso, mas tem cargas tributárias. As Ações são as melhores para essa estratégia já que podem ser isentas de IR se você se limitar a R$20mil por mês negociados. Debêntures, CRA e CRI só podem ser vendidas após 1 ano e tem pouco espaço para esse tipo de estratégia.


Considerações finais


A publicação de hoje foi longa e não teria como não ser, falar dos objetivos que você dá ao seu dinheiro envolve falar de planejamento e muitas reflexões são necessárias. 9 em cada 10 decisões diárias envolvem seu dinheiro e suas finanças, direta ou indiretamente. Portanto, pense e se planeja antes de tomar decisões, uma decisão errada, um prejuízo que podia ter sido evitado, faz muita diferênça, lembre-se que o tempo perdido com uma decisão errada você não recupera, o tempo ninguém consegue voltar atrás, faça o possível para evitar desperdícios de tempo e dinheiro.


Pense sobre o que você quer, quais suas ambições e sonhos, cuidado com ganância que as vezes se confunde com ambição, satisfação que se confunde com felicidade e tenha paciência na realização dos seus planos de investimentos, quando você investe e cuida do seu orçamento, a lógica da economia se inverte pra você, você deixa de ser devedor para ser investidor/credor. O tempo de quem investe inteligentemente trabalha a favor dele, por outro lado, o tempo trabalha contra quem deve ou investe sem pensar.


"Sempre que ficar em dúvida pergunte-se: essa compra ou esse investimento, é um Ativo ou um Passivo na minha vida? Vai me trazer frutos ou dores de cabeça? Estou apenas satisfazendo uma vontade que depois vai passar ou virar outro desejo?"


Bons estudos e até a próxima leitura.


Mais sobre esse tema tão fundamental você escuta aqui no nosso Podcast:


Muito obrigado!


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