Edição e Produção de Vídeos: Renato Rocha Prado
Revisão de Conteúdo: Isabel Franson
Olá pessoal, tudo bem? Hoje vamos falar sobre um conceito que a todo momento surge nos vídeos, fóruns e conversas sobre finanças e investimentos, o Risco. Risco é de fato um dos conceitos mais importantes e fundamentais para se ter sucesso ou fracasso em qualquer investimento. Em poucas palavras, Risco é a mesma coisa que Incerteza. Se existe a possibilidade de algo não ocorrer como o planejado, temos o tal do Risco. Por isso, que Risco e Incerteza são a mesma coisa nas finanças.
Agora, vamos debater esse conceito a fundo. Afinal, a palavra risco é muitas vezes associada a perdas e prejuízos e não é assim que funciona esse conceito. Realmente, acabei de definir o Risco como Incerteza, mas, isso não quer dizer que seja necessariamente algo ruim ou negativo.
Risco nada mais é do que a possibilidade de algo ter um resultado diferente do esperado. Pode ser positivo ou negativo.
Nas finanças é justamente o fato de existirem incertezas é que abre a possibilidade de se ter lucro ou prejuízo nos investimentos. Se tudo ocorresse dentro do planejado e tudo ocorresse como esperado, não haveria muito espaço para ganhos.
Compreendido isso, vamos à definição completa e detalhada do que é Risco pela ótica das Finanças.
Primeiro, se você tem dinheiro em mãos, disponível para investir, isso te coloca na situação de ter de tomar uma decisão: qual investimento ou quais investimentos colocar o seu dinheiro (se houvesse apenas uma opção, nem estaríamos aqui discutindo).
Então temos a primeira característica fundamental do Risco em finanças: a Escolha. Ela é a decisão de onde aplicar e de quanto aplicar entre as diversas opções.
Nesse processo de escolha entre as diversas opções de investimentos, você tem expectativas para cada aplicação e também as suas próprias expectativas, que podem inclusive não serem muito realistas.
Esse é o segundo aspecto fundamental do Risco: as Expectativas (que em finanças chama-se Resultado esperado ou projetado, ou, ainda, Potencial de Rentabilidade).
E essas expectativas se dividem em dois tipos: (1) baseadas em informações e (2) suas próprias expectativas. Acontece que muitos investimentos têm dados e informativos financeiros que servem de base para fazer previsões, ainda que parcialmente, sobre os resultados futuros desses investimentos e isso gera uma expectativa.
Além disso, cada pessoa tem as suas necessidades particulares que por sua vez vão refletir nas expectativas que elas têm em relação aos investimentos que estão fazendo. Portanto, todo investimento pode ter essas duas expectativas sobre eles.
Acontece que, mesmo com todas as análises e informativos, a Economia é um campo incerto, imprevisível.
Veja a pandemia, por exemplo: os efeitos que ela causou sobre a Economia foram imprevisíveis e ainda são.
Então, por mais planejamento prévio e dados estatísticos que se tenha, ainda há a PROBABILIDADE de as coisas não ocorrerem como o ESPERADO.
Existe, portanto, a POSSIBILIDADE de as EXPECTATIVAS não se concretizarem (seja porque ocorreu mais do que o esperado, ou menos).
Isso, portanto, é o Riscos. E nós só temos risco em finanças quando:
Há um Decisão
Com expectativas de resultados
E Existe a probabilidade de os resultados não ocorrerem EXATAMENTE como essas Expectativas
Definido o que é Risco, iremos discutir, nos próximos artigos, os Tipos de Riscos e os Fatores de Riscos. Afinal, praticamente todas as decisões nas finanças e no mundo real também (principalmente, no corporativo) têm incertezas.
O problema reside, então, de onde nascem essas incertezas, de onde nascem os Riscos são os Fatores de Riscos e as variedades dessas incertezas são os Tipos ou Categorias de Riscos.
Até lá!
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